Da
Tribuna da Imprensa
Por
Mirson Murad
O
novo ministro da Saúde, do PMDB, Marcelo Castro, disse hoje, no mesmo dia de
sua nomeação para a pasta da Saúde, que quer a CPMF e a quer em dobro.
Alega
sua excelência que esse assalto não onera a ninguém. Então, senhor ministro,
por uma questão de lógica, se não onera também não tira. Se não tira, não
existe. Se não existe, não arrecada.
E
aí, Doutor Castro? Como é que fica?
A
CPMF é uma cruel cobrança, interminável. Pegando-se como exemplo os R$1.000,00
sugeridos por sua excelência fica assim: Taxa-se (ou rouba-se) o primeiro
pagador. A seguir, taxa quem recebeu e depositou. Ao fazer um pagamento com o
mesmo dinheiro ele é taxado e assim, sucessivamente, infinitamente.
Se
houver muita velocidade de movimentação desse dinheiro, em pouco tempo o governo
já surrupiou 100% dessa importância e não para, continua taxando (ou roubando).
Seria
de bom tom se, o ministério da Saúde e a família do Marcelo Castro o colocassem
numa camisa de força e o levassem a um psiquiatra..
O CRÁPULA X CHICO ALENCAR
O
deputado federal do PSOL, Chico Alencar, que seria o melhor presidente da
Câmara Federal, por sua envergadura moral e política, discursando em plenário
arguiu o crápula sobre suas contas na Suíça. Como resposta, Eduardo Suíço PC
Farias Bahiano Cunha virou-lhe as costas e dirigiu-se a outro parlamentar que
estava do lado oposto do plenário.
Se
houvessem deputados, um número absoluto, com dignidade política e brio nacional
brasileiro, todos virariam as costas para o crápula.
Outra
sugestão, poderia ser a seguinte: Nenhum deputado compareceria ao plenário
enquanto esse verme continuasse ocupando a cadeira principal do Congresso.