Republicação de postagem do último sábado (3/9/2016) às 21h27
Em postagem de 10 de junho de 2014 o Gama Livre
denunciou o estado de abandono em que se encontrava o Museu de Arte de
Brasília, mas que, segundo as promessas, deveria estar recuperado em
maio de 2015. Em janeiro de 2015, o governo do DF mudou, e prometeu
recuperá-lo. Mandou alguns trabalhadores lá. Logo depois desapareceram.
Deixaram a situação mais caótica ainda.
Moradores
próximos ao Museu se queixam que o local virou ninho de ratos e
escorpiões. Além do mais, um criadouro perfeito para mosquitos
transmissores da dengue, zika e outras doenças. O piso dos pavimentos
são irregulares, o que facilita o acúmulo de água, principalmente no
subsolo. E estamos à véspera do início do período de chuva. Buracos no
teto são transformados, quando chove, em cachoeiras que alimentam as
poças de água. E o mosquito da dengue nada de braçada.
As queixas também dão conta de que alguns casais do "Na Praia" escapam da festa e vão namorar nas ruínas do MAB.
Além
dos riscos à saúde dos vizinhos, o estado de abandono total do Museu
indica como os governos não se preocupam com a cultura. O MAB tem uma
área superior a oito mil metros quadrados, foi inaugurado em 1985 e ali
já foram expostas importantes obras de arte. Possui três pavimentos. O
térreo, o superior e o subsolo. Hoje todos os três deteriorados.
A única coisa que está em ordem são as placas indicativas. As placas, nada mais.
Piso irregular facilita o acúmulo de água e a proliferação de mosquitos.
Visão de parte de lateral e fundos do MAB.
Fendas nos tetos viram cachoeiras em dias de chuva.
Manilhas, um habitat perfeito para mosquitos e outros insetos.
Um belo quadro do desleixo do GDF com a cultura.
A data de entrega do museu recuperado era maio de 2015. Estamos em setembro de 2016 e a situação só piora.
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