Terça, 29 de outubro de 2013
Distritais apreciam cassação de Raad nesta quarta-feira (30)
Raad é acusado de participar de esquema de desvio de recursos 
O Colégio de Líderes da Câmara Legislativa decidiu, em reunião na tarde
 desta terça-feira (29), levar o processo de cassação do deputado Raad 
(PPL) ao plenário nesta quarta-feira (30). A votação está prevista para 
as 16h, em sessão extraordinária, e o voto será secreto, obedecendo 
determinação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos 
Territórios (TJDFT). 
 
Para a cassação de mandato são necessários 13 votos. Os distritais vão escolher entre três cédulas diferentes (Sim/Não/Abstenção) a serem colocadas em um envelope e, em seguida, na urna. "Não podemos mais postergar esta situação. Já cumprimos nossas responsabilidades e chegou o momento da votação", afirmou o presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure (PT), referindo-se ao trâmite do processo na Casa.
Para a cassação de mandato são necessários 13 votos. Os distritais vão escolher entre três cédulas diferentes (Sim/Não/Abstenção) a serem colocadas em um envelope e, em seguida, na urna. "Não podemos mais postergar esta situação. Já cumprimos nossas responsabilidades e chegou o momento da votação", afirmou o presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure (PT), referindo-se ao trâmite do processo na Casa.
 Em agosto passado, a 
Comissão de Ética da Câmara Legislativa aprovou parecer favorável à 
cassação do mandato de Raad. A votação em plenário estava marcada, 
inicialmente, para o dia 11 de setembro, mas o parlamentar conseguiu uma
 liminar suspensiva na Justiça, adiando a apreciação. A liminar foi 
derrubada na semana passada, quando o TJDFT determinou que a votação 
deveria ser secreta, mesmo contrariando a Lei Orgânica, que prevê que 
todos os escrutínios na Casa sejam abertos.
Denúncia -
 Raad é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos na 
Administração Regional de Sobradinho, em 2010. O parlamentar é autor de 
uma emenda orçamentária de 30 de outubro de 2009 destinando R$ 100 mil 
para a administração daquela cidade, com o objetivo de incentivar o 
turismo rural. Segundo o Ministério Público, houve desvio de finalidade e
 uso do dinheiro público para a realização de shows. Todos os contratos 
foram firmados sem licitação pelo então administrador Carlos Augusto de 
Barros, indicado ao cargo pelo distrital.
 Bruno Sodré - Coordenadoria de Comunicação Social  
 
 
 
