Quarta, 30 de outubro de 2013
André Richter, repórter da Agência Brasil 
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) instaurou
 hoje (30) um procedimento preliminar para investigar a conduta do 
procurador da República em São Paulo Rodrigo de Grandis, responsável 
pelo caso da Alstom, empresa francesa acusada pelo Ministério Público 
Federal (MPF) de fraude em licitação do Metrô de São Paulo. A 
investigação foi aberta pelo corregedor nacional do Ministério Público, 
Alessandro Tramujas.
Reportagem publicada, no último dia 26, no jornal Folha de S.Paulo,
 informa que o Ministério Público suíço arquivou o processo contra os 
investigados pelo fato de o MPF em São Paulo não ter atendido ao pedido,
 feito em 2011.
O MPF, em nota à imprensa divulgada segunda-feira (28), diz que uma 
falha administrativa impediu a tomada de depoimento de três envolvidos 
na denúncia de fraude e pagamento de propina pela Alstom. Os depoimentos
 foram solicitados pelo Ministério Público da Suíça, que também 
investiga o caso.
“Segundo apurado até o momento, em razão de uma falha administrativa,
 um pedido suplementar de diligências enviado pelas autoridades suíças 
em 2011, deixou de ser atendido até o momento uma vez que foi arquivado 
erroneamente em uma pasta de documentos auxiliares, quando deveria ser 
juntado ao processo de cooperação internacional principal”, alegou o 
órgão.
Ontem (29), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cobrou do MPF em São Paulo explicações oficiais sobre a falha que impediu a tomada de depoimento dos três envolvidos no caso.
 
 
 
