Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Ato Público marca início da greve dos professores do DF

Quinta, 15 de outubro de 2015
Do Sinpro-DF
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No dia 15 de outubro, Dia do Professor(a), a categoria docente da rede pública de ensino do Distrito Federal mostrou que está pronta para a luta em defesa de todos os seus direitos. Em ato público realizado na Praça do Relógio, em Taguatinga, mais de 3 mil professores e orientadores educacionais se uniram às outras do funcionalismo público do DF e deram início à greve contra a perda de direitos e salário.
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Várias escolas amanheceram com faixas de greve nos portões, demonstrando toda insatisfação da categoria. O governo Rollemberg tem prejudicado os servidores públicos, que têm sofrido diversas perdas. Regido pelo choque de gestão, o GDF reduziu direitos públicos e sociais, aumentando deveres (tarifas, taxas e alíquotas) e privatizando os serviços públicos. Para dizer não a todo este pacote de maldades do governo do DF, os professores compareceram ao Ato Público no primeiro dia de greve da categoria.

Partindo da Praça do Relógio, a categoria caminhou pela avenida principal de Taguatinga e em seguida fechou as vias. No asfalto, mais de 20 mensagens com os dizeres “Rollemberg, Calote Não” foram reproduzidas nos principais cruzamentos e pontos importantes da região, como na entrada do metrô. Durante a manifestação os diretores do Sinpro conversaram com a população e ainda foram distribuídos materiais que explicavam os motivos do movimento paradista e o alerta para o pacote de maldades que o GDF está jogando nas costas da sociedade e dos trabalhadores, servidores públicos ou não. Em seguida todos cantaram o tradicional parabéns e pedaços de bolo foram distribuídos aos participantes do Ato.
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Durante a manifestação, dirigentes do Sinpro criticaram a postura do governo Rollemberg, que insiste em não cumprir as leis, aplicando o calote nos docentes. “O governo do DF não estão cumprindo a lei e ainda reduziu os salários dos professores. Estamos tendo prejuízos nos salários devido ao calote do Rollemberg e isto não aceitaremos”, declarou o diretor Cláudio Antunes.

Ao não pagar o reajuste concedido, assegurado nas tabelas conquistadas juntamente com o Plano de Carreira, durante uma greve de 52 dias em 2013, a categoria vai às ruas reivindicar seus direitos. É graças a nossa unidade e força que, ao longo de nossa história, vencemos nossas batalhas.

Entendemos que o processo de negociação tem de ser concluído com atitudes respeitosas e com propostas sérias. É neste contexto que exigimos respeito à história desta categoria e a toda importância que tem na sociedade e no futuro deste país.