Do Sinpro-DF
No
dia 15 de outubro, Dia do Professor(a), a categoria docente da rede
pública de ensino do Distrito Federal mostrou que está pronta para a
luta em defesa de todos os seus direitos. Em ato público realizado na
Praça do Relógio, em Taguatinga, mais de 3 mil professores e
orientadores educacionais se uniram às outras do funcionalismo público
do DF e deram início à greve contra a perda de direitos e salário.
Partindo da Praça do Relógio, a categoria
caminhou pela avenida principal de Taguatinga e em seguida fechou as
vias. No asfalto, mais de 20 mensagens com os dizeres “Rollemberg,
Calote Não” foram reproduzidas nos principais cruzamentos e pontos
importantes da região, como na entrada do metrô. Durante a manifestação
os diretores do Sinpro conversaram com a população e ainda foram
distribuídos materiais que explicavam os motivos do movimento paradista e
o alerta para o pacote de maldades que o GDF está jogando nas costas da
sociedade e dos trabalhadores, servidores públicos ou não. Em seguida
todos cantaram o tradicional parabéns e pedaços de bolo foram
distribuídos aos participantes do Ato.
Durante
a manifestação, dirigentes do Sinpro criticaram a postura do governo
Rollemberg, que insiste em não cumprir as leis, aplicando o calote nos
docentes. “O governo do DF não estão cumprindo a lei e ainda reduziu os
salários dos professores. Estamos tendo prejuízos nos salários devido ao
calote do Rollemberg e isto não aceitaremos”, declarou o diretor
Cláudio Antunes.
Ao não pagar o reajuste concedido,
assegurado nas tabelas conquistadas juntamente com o Plano de Carreira,
durante uma greve de 52 dias em 2013, a categoria vai às ruas
reivindicar seus direitos. É graças a nossa unidade e força que, ao
longo de nossa história, vencemos nossas batalhas.
Entendemos que o processo de negociação
tem de ser concluído com atitudes respeitosas e com propostas sérias. É
neste contexto que exigimos respeito à história desta categoria e a toda
importância que tem na sociedade e no futuro deste país.