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Polícia invade Mazé e agride presidente da UMES
Após decretar "guerra" às ocupações, governo do Estado mandou PM invadir escola no centro de São Paulo de forma ilegal; estudantes foram violentados
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Após decretar "guerra" às ocupações, governo do Estado mandou PM invadir escola no centro de São Paulo de forma ilegal; estudantes foram violentados
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A Escola
Estadual Maria José, assim como muitas outras no Estado, amanheceu nesta
terça-feira (1) cercada pela Polícia Militar (PM) e por supostos pais de
alunos. O cerco aconteceu dois dias após o governo do Estado anunciar operações
de “guerra” contra as ocupações.
A
invasão por parte da PM ocorreu por volta das 9h da manhã e segundo os
estudantes ocupados quem ajudou a abrir um dos dois portões pelos quais a
polícia entrou escola foi o diretor Vladimir Frank, que agrediu a estudante
Lilith Cristina (15), que está na delegacia prestando queixa. Assim que entrou,
a PM agrediu estudantes, quebrou a caixa de som da escola e chutou cadeiras.
Outro estudante, o Alan Ferreira de Almeida, também está na delegacia fazendo
um boletim de ocorrência contra a PM.
Segundo
Marcos Kauê, presidente da UMES, que estava na escola no momento da invasão,
ninguém conhecia nenhum dos país responsáveis por arrombar o portão. “E é muito
estranho que, um dia antes dessa ação, a diretoria tenha ligado para os pais
para convocá-los para fazer a matrícula de seus filhos. Eles arrombaram com
marretadas. Que pais vem fazer matrícula com marretas? Arrombaram o portão com
consentimento dos policiais, que entraram junto empurrando e batendo nos
alunos, e jogando spray de pimenta em todos que resistiam”, relata. (Assista ao vídeo)
Além
de agredir os estudantes, a PM anotou o nome dos alunos que estavam na escola.
“Os
policiais nem mesmo estavam com sua identificação [nome na farda], todos os
alunos estão muito assustados. É dessa forma que Alckmin quer educar a
juventude? Com base no medo e na cacetada contra alunos que estão lutando para
impedir que escolas sejam fechadas, alunos que estão lutando para se formar na
escola que escolheram?”, afirma Kauê.
Ontem
(30) ocorreu uma reunião com a comunidade do Bixiga, no Centro Educacional Dom
Orione (CEDO), da Igreja da Achiropita entre representantes da diretoria
regional de ensino. Ao saber da reunião, os estudantes mandaram representantes
das ocupações para informar os pais sobre o que estava ocorrendo.
Karina
Gomes (16), estudante e representante de comunicação da ocupação, explicou sua
indignação com a reunião e a com a ação da PM hoje. “Divulgaram na reunião com
os pais que estávamos fazendo orgias e que a escola havia virado um ponto de
drogas, enquanto estamos limpando a escola e fazendo oficinas e debates”,
afirma.
Uma
das “mães” que forçou entrada da escola com barras de ferro e não quis ser
identificada afirmou que “ele [Alckmin] não vai fechar escolas, isso é mentira,
estou aqui para que os estudantes consigam finalizar o ano letivo e não percam
chances de emprego”.
A
ocupação foi mantida e os estudantes estão chamando uma manifestação contra a
reorganização e contra a violência às 18 horas de hoje. Confirme sua presença!
Polícia invade Mazé e agride presidente da UMES
Após decretar "guerra" às ocupações, governo do Estado mandou PM invadir escola no centro de São Paulo de forma ilegal; estudantes foram violentados
A Escola
Estadual Maria José, assim como muitas outras no Estado, amanheceu
nesta terça-feira (1) cercada pela Polícia Militar (PM) e por supostos
pais de alunos. O cerco aconteceu dois dias após o governo do Estado
anunciar operações de “guerra” contra as ocupações.
A invasão por parte da PM ocorreu por volta das 9h da manhã e segundo os estudantes ocupados quem ajudou a abrir um dos dois portões pelos quais a polícia entrou escola foi o diretor Vladimir Frank, que agrediu a estudante Lilith Cristina (15), que está na delegacia prestando queixa. Assim que entrou, a PM agrediu estudantes, quebrou a caixa de som da escola e chutou cadeiras. Outro estudante, o Alan Ferreira de Almeida, também está na delegacia fazendo um boletim de ocorrência contra a PM.
Segundo Marcos Kauê, presidente da UMES, que estava na escola no momento da invasão, ninguém conhecia nenhum dos país responsáveis por arrombar o portão. “E é muito estranho que, um dia antes dessa ação, a diretoria tenha ligado para os pais para convocá-los para fazer a matrícula de seus filhos. Eles arrombaram com marretadas. Que pais vem fazer matrícula com marretas? Arrombaram o portão com consentimento dos policiais, que entraram junto empurrando e batendo nos alunos, e jogando spray de pimenta em todos que resistiam”, relata. (Assista ao vídeo)
Além de agredir os estudantes, a PM anotou o nome dos alunos que estavam na escola.
“Os policiais nem mesmo estavam com sua identificação [nome na farda], todos os alunos estão muito assustados. É dessa forma que Alckmin quer educar a juventude? Com base no medo e na cacetada contra alunos que estão lutando para impedir que escolas sejam fechadas, alunos que estão lutando para se formar na escola que escolheram?”, afirma Kauê.
Ontem (30) ocorreu uma reunião com a comunidade do Bixiga, no Centro Educacional Dom Orione (CEDO), da Igreja da Achiropita entre representantes da diretoria regional de ensino. Ao saber da reunião, os estudantes mandaram representantes das ocupações para informar os pais sobre o que estava ocorrendo.
Karina Gomes (16), estudante e representante de comunicação da ocupação, explicou sua indignação com a reunião e a com a ação da PM hoje. “Divulgaram na reunião com os pais que estávamos fazendo orgias e que a escola havia virado um ponto de drogas, enquanto estamos limpando a escola e fazendo oficinas e debates”, afirma.
Uma das “mães” que forçou entrada da escola com barras de ferro e não quis ser identificada afirmou que “ele [Alckmin] não vai fechar escolas, isso é mentira, estou aqui para que os estudantes consigam finalizar o ano letivo e não percam chances de emprego”.
A ocupação foi mantida e os estudantes estão chamando uma manifestação contra a reorganização e contra a violência às 18 horas de hoje. Confirme sua presença!
A invasão por parte da PM ocorreu por volta das 9h da manhã e segundo os estudantes ocupados quem ajudou a abrir um dos dois portões pelos quais a polícia entrou escola foi o diretor Vladimir Frank, que agrediu a estudante Lilith Cristina (15), que está na delegacia prestando queixa. Assim que entrou, a PM agrediu estudantes, quebrou a caixa de som da escola e chutou cadeiras. Outro estudante, o Alan Ferreira de Almeida, também está na delegacia fazendo um boletim de ocorrência contra a PM.
Segundo Marcos Kauê, presidente da UMES, que estava na escola no momento da invasão, ninguém conhecia nenhum dos país responsáveis por arrombar o portão. “E é muito estranho que, um dia antes dessa ação, a diretoria tenha ligado para os pais para convocá-los para fazer a matrícula de seus filhos. Eles arrombaram com marretadas. Que pais vem fazer matrícula com marretas? Arrombaram o portão com consentimento dos policiais, que entraram junto empurrando e batendo nos alunos, e jogando spray de pimenta em todos que resistiam”, relata. (Assista ao vídeo)
Além de agredir os estudantes, a PM anotou o nome dos alunos que estavam na escola.
“Os policiais nem mesmo estavam com sua identificação [nome na farda], todos os alunos estão muito assustados. É dessa forma que Alckmin quer educar a juventude? Com base no medo e na cacetada contra alunos que estão lutando para impedir que escolas sejam fechadas, alunos que estão lutando para se formar na escola que escolheram?”, afirma Kauê.
Ontem (30) ocorreu uma reunião com a comunidade do Bixiga, no Centro Educacional Dom Orione (CEDO), da Igreja da Achiropita entre representantes da diretoria regional de ensino. Ao saber da reunião, os estudantes mandaram representantes das ocupações para informar os pais sobre o que estava ocorrendo.
Karina Gomes (16), estudante e representante de comunicação da ocupação, explicou sua indignação com a reunião e a com a ação da PM hoje. “Divulgaram na reunião com os pais que estávamos fazendo orgias e que a escola havia virado um ponto de drogas, enquanto estamos limpando a escola e fazendo oficinas e debates”, afirma.
Uma das “mães” que forçou entrada da escola com barras de ferro e não quis ser identificada afirmou que “ele [Alckmin] não vai fechar escolas, isso é mentira, estou aqui para que os estudantes consigam finalizar o ano letivo e não percam chances de emprego”.
A ocupação foi mantida e os estudantes estão chamando uma manifestação contra a reorganização e contra a violência às 18 horas de hoje. Confirme sua presença!