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(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Para apurar reclamações, Ministério Público visita área obstétrica do Hospital Regional do Gama

Quarta, 18 de dezembro de 2019
A Pró-vida irá propor melhorias na estrutura do centro obstétrico para que a unidade ofereça o mínimo de conforto para os usuários e profissionais. Outro ponto é a reativação da UTI Neonatal, que foi desativada e passou para o Hospital Regional de Santa Maria. No HRG, o atendimento ficou restrito a cinco leitos improvisados de cuidados semi-intensivos.


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Unidade recebe muitos pacientes de cidades do entorno como Luziânia, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental e Cristalina.
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Para conhecer melhor o atendimento prestado às gestantes que buscam o Hospital Regional do Gama (HRG), a Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-vida) visitou o local na última terça-feira, 17 de dezembro. Após observar as condições de infraestrutura, materiais e atendimentos das áreas de obstetrícia, o Ministério Público enviará relatório com propostas de melhorias para a Secretaria de Saúde.
A Pró-vida irá propor melhorias na estrutura do centro obstétrico para que a unidade ofereça o mínimo de conforto para os usuários e profissionais. Outro ponto é a reativação da UTI Neonatal, que foi desativada e passou para o Hospital Regional de Santa Maria. No HRG, o atendimento ficou restrito a cinco leitos improvisados de cuidados semi-intensivos. “As opções seriam a reativação da UTI neonatal do Gama ou equipar plenamente a unidade de Santa Maria para acolher toda a demanda da região”, explica o médico e assessor da Pró-vida Márcio de Souza, que coordenou a visita.
Reclamações
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Para apurar reclamações recebidas de mau atendimento no serviço de obstetrícia, a equipe do Ministério Público visitou o pronto-socorro obstétrico, o centro obstétrico e a enfermaria de obstetrícia, também chamada de alojamento conjunto. Verificou-se que o hospital possui infraestrutura inadequada para os profissionais de saúde e gestantes, a começar pela triagem das pacientes, que fica antes da área da segurança do hospital. 
Segundo o representante da Pró-vida, o ponto fraco é a infraestrutura e a falta de privacidade no momento do parto. “Parturientes dividem os espaços onde deveria ter apenas uma gestante e não há biombos entre elas. Além disso, faltam berços para os bebês e espaço adequado para administração de medicamentos injetáveis. Por outro lado, algumas gestantes elogiaram a atuação dos profissionais de saúde”, destacou Márcio de Souza.