Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Medo de quê?

Terça, 14 de junho de 2011
Enquanto nos Estado Unidos foi quebrado o sigilo oficial dos documentos do Pentágono sobre a guerra do Vietnã, no Brasil o governo manipula para que documentos secretos possam ser secretos para sempre. Lá, apenas 11 palavras que constam de um relatório continuam censuradas. Tais palavras, segundo analistas americanos, devem se referir a nomes de fontes da inteligência americana ou nomes de diplomatas do Vietnã do Norte.

Já no Brasil, o senador Romero Jucá (PMDB-AP), líder do governo Dilma, comunicou nesta segunda (13/6) que o projeto sobre o sigilo de documentos públicos terá retirado seu regime de urgência no Senado.

Alegou o líder do governo que isso ocorrerá para que se possa receber “colaborações de ex-presidentes”. De acordo com entrevista concedida ao Estadão por Idelli Salvati, nova ministra da Casa Civil e que substituiu Palocci, o governo Dilma Rousseff apoiará mudanças no texto para atender a Fernando Collor (PTB-AL) —o do impeachment— e Sarney (PMDB-AP).

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