Quinta, 18 de setembro de 2014
A cada eleição, a confiabilidade da urna eletrônica usada no país é
colocada em xeque. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) admite que os
mecanismos para evitar sabotagens na urna eletrônica "nem sempre
'garantidamente' impedem uma fraude", mas defende que o sistema é
aperfeiçoado à medida que é exposto a riscos e vulnerabilidades. Especialistas consultados pelo UOL afirmam que o sistema eletrônico de votação utilizado no país não é totalmente confiável e não permite auditoria.
"O
que a Justiça Eleitoral tem buscado fazer é tornar eventuais fraudes
impingidas ao processo eleitoral inviáveis, impondo, ao eventual
atacante, uma sucessão muito numerosa de barreiras, tornando o esforço
de se atacar muito superior ao eventual benefício da fraude. Tais
barreiras nem sempre 'garantidamente' impedem uma fraude, porém são
concebidas de tal forma que o invasor ou atacante, em sua tentativa, com
grande margem de certeza, deixe suas marcas, permitindo posterior
identificação do autor, sua localização e o instante da ação do ataque",
afirma Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia de Informação do TSE,
em entrevista por e-mail.