Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Conversas de alunos do colégio particular Antônio Vieira, em Salvador, vazam e chocam pelo conteúdo: "Tortura essas putas"

Sexta, 9 de novembro de 2018
Do 
Bocão News

Circulam nas redes sociais prints da troca de mensagens de estudantes do Colégio Antônio Vieira, em um grupo de WhatsApp com conteúdo ofensivo a mulheres, índios e minorias.
Batizado por “Direita delirante”, o grupo reúne apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que chegam a sugerir a criação de um “ministério da tortura”.
“...vai abrir o ministério da Tortura. Mais importante que o da Cultura”, diz um dos estudantes.
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Em referência a mulheres do campo de esquerda e ativistas feministas, os participantes listam formas de agressão. “Coloca para trabalhar em uma mina de carvão até morrer”, escreve um deles. 
“Tortura essas puta dando umas 5 facadas logo” [sic], outro acrescenta. De acordo com uma fonte do BNews, os ataques proferidos no grupo, que foi inicialmente denominado "Direita CAV", são dirigidos em sua maioria a professores da unidade educacional.
Os ataques também falam em assassinato de índios. “Que tal mandar os bandidos pras reservas indígenas? Aí eles se matam e matam os índios também”.
OUTRO LADO – Em repúdio às mensagens, o colégio emitiu nota oficial afirmando que apura o caso e que tomará “todas as medidas cabíveis diante dessa situação lamentável”.
Veja nota:
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Do Gama Livre: O Colégio Antônio Vieira é uma escola particular de Salvador. Foi fundado pela Companhia de Jesus nos inícios do século passado. Está localizado do Garcia, bairro central de Salvador. Atendeu até hoje, normalmente, a filhos de classe rica ou, no mínimo, média alta. 
Veja imagens do Antônio Vieira. Clique na imagem para ver outras fotos

Foto da entrada do Colégio Antônio Vieira —Google