Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Corregedor do CNJ arquiva representação contra Eliana Calmon

Quarta, 9 de outubro de 2013
Desembargador paulista criticou ministra por suposta atividade política 
Jornal do Brasil — Luiz Orlando Carneiro


Na representação, o desembargador paulista considerava que “as atividades exercidas pela ministra não se amoldam à conduta exigida aos magistrados pela Constituição e pela Lei Orgânica da Magistratura (Loman)”, por “expressar abertamente” a possibilidade de concorrer às próximas eleições.

Decisão do Corregedor

O corregedor nacional Francisco Falcão, em despacho com data da última segunda-feira (7/10), registra logo que “o presente expediente não merece prosperar”, já que “das notícias juntadas aos autos não é possível verificar, sob nenhuma perspectiva, atividade político-partidária nos termos da legislação de regência”.

E acrescenta: “Ao contrário, do exame minucioso dos documentos juntados, observo que a magistrada requerida não se declarou candidata, nem tem qualquer filiação partidária. Cuida-se, na verdade, de supostas ‘conversas’ e expressões utilizadas pela magistrada, bem como ‘cortejos’ por partidos políticos, não havendo nada em concreto a caracterizar a alegada atividade político-partidária”.