Quinta, 17 de outubro de 2013
Do Blog do Hélio Doyle
Só os desinformados, os ingênuos de sempre, as velhinhas de
Taubaté e os mal-intencionados acreditam mesmo que as urnas eletrônicas
brasileiras são totalmente à prova de fraudes. Ou seja, quando todos os
sistemas de informática podem ser invadidos e manipulados, a nossa urna
seria a única exceção em todo o mundo, inviolável e à prova de
intromissão.
Há anos que especialistas em segurança digital alertam para os riscos
de fraudes nas urnas eletrônicas, mas são refutados sem nenhuma
argumentação forte em contrário. Uma alternativa para reduzir os riscos
de fraude seria a adoção do voto impresso concomitante ao eletrônico,
mas nem isso se aceita, sob a alegação de que a votação demoraria muito e
custaria mais caro.
Alguns desses especialistas estiveram no Senado, que analisa um
projeto que abole de vez o comprovante impresso do voto, e defenderam
sua manutenção. Se prevalecer a opinião do senador João Capiberibe, do
PSB do Amapá, o voto impresso será adotado, como fazem outros países que
usam urnas eletrônicas.
Aliás, por que nenhum país aceitou comprar as urnas eletrônicas brasileiras, se são tão boas e invioláveis?
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