Quinta, 17 de outubro de 2013
Foi aprovada na última terça (15/10) na CLDF a
proposta de emenda à Lei Orgânica (Pelo) número 13/2011. De iniciativa do
deputado Chico Leite, PT, torna mais rígidas as regras que inibem a prática de
nepotismo, pois veda “a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive da autoridade
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção,
chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de
confiança". A emenda será promulgada pela Mesa Diretora da Casa.
A iniciativa de Chico Leite é merecedora dos maiores elogios, mas, infelizmente, é só uma das raríssima coisas boas que surgem da CLDF. Tão nocivo para o serviço público quanto o nepotismo é a prática do apadrinhamento, da nomeação, de milhares de pessoas que enchem a administração do governo do DF, incluída aí o Executivo e o Legislativo. As chamadas Administrações Regionais, por exemplo, estão superlotadas de apadrinhados de autoridades do Executivos quanto, principalmente, de deputados, em especial dos parlamentares distritais.
A iniciativa de Chico Leite é merecedora dos maiores elogios, mas, infelizmente, é só uma das raríssima coisas boas que surgem da CLDF. Tão nocivo para o serviço público quanto o nepotismo é a prática do apadrinhamento, da nomeação, de milhares de pessoas que enchem a administração do governo do DF, incluída aí o Executivo e o Legislativo. As chamadas Administrações Regionais, por exemplo, estão superlotadas de apadrinhados de autoridades do Executivos quanto, principalmente, de deputados, em especial dos parlamentares distritais.
Imagem da internet
A maioria das Administrações Regionais, por exemplo, tem um
percentual elevadíssimo de apadrinhados. Poucos são os servidores de carreira.
Quando muito, alguns dos nomeados são servidores efetivos do Estado, mas não do
quadro das Administrações. São “peixes” que muitas vezes ficam ali nas
Administrações escapando de alguma maré mais agitada no órgão de origem. E “peixe”
faz o que? Nada, claro.