Quarta, 2 de outubro de 2013
André Richter, repórter da Agência Brasil
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com
mandado de segurança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anular o
registro do Solidariedade, partido fundado pelo deputado Paulo Pereira
da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical. O registro do
Solidariedade foi concedido no dia 24 de setembro.
Na petição, os advogados do PDT alegam que houve irregularidades na
coleta de assinaturas de apoiadores do Solidariedade, como assinaturas
de eleitores que apoiaram a criação de outro partido e certidões com
indícios de fraudes. O PDT pede também que sejam considerados
apoiamentos validados pelos tribunais regionais eleitorais, não só pelos
cartórios eleitorais.
O partido alega ainda que está sendo prejudicado pelo Solidariedade,
porque o deputado Paulo Pereira da Silva, ex-pedetista, está
“arregimentando parlamentares federais e estaduais" para ingressar na
nova legenda. “Tem-se não apenas uma ameaça de que o PDT será afetado
pela migração de parlamentares de suas bancadas nos diversos entes
federativos, mas a sinalização concreta de que irá ver reduzido o seu
tempo de televisão na propaganda eleitoral do próximo pleito, bem assim o
aporte do fundo partidário”, dizem os advogados.
Em nota à imprensa, Paulinho diz que a ação do PDT é um “ato de claro de desespero” e que o TSE reconheceu que a criação do Solidariedade é legítima.
Em nota à imprensa, Paulinho diz que a ação do PDT é um “ato de claro de desespero” e que o TSE reconheceu que a criação do Solidariedade é legítima.
“Com o processo judicial, a intenção do PDT é criar um factoide para desestimular os parlamentares que pretendem migrar para a nova legenda no período permitido pela legislação eleitoral, que se encerra no sábado, dia 5 de outubro", afirma o deputado. Na nota, ele ressalta ainda que TSE reconheceu a legitimidade do Solidariedade, "desde seu nascimento".