Terça, 1 de setembro de 2013
Vladimir Platonow, repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Policiais militares
jogaram há pouco duas bombas de efeito moral para tentar dispersar
professores que se concentram em frente à Câmara de Vereadores do Rio.
Os representantes do magistério acompanham do lado de fora do prédio a
votação do projeto do plano de cargos, carreira e remuneração enviado
pela prefeitura.
O Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara,
foi totalmente isolado em um perímetro de diversos quarteirões com a
instalação de grades de metal com cerca de 2,5 metros de altura.
Permanece liberada somente a frente, que dá acesso para a Cinelândia. Os
professores protestam contra o que consideram perdas para a categoria
do novo plano.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, defende a
medida justificando que ela vai unificar a carreira do magistério, além
de oferecer uma carga horária de 40 horas semanal de trabalho com o
objetivo de implementar escolas em tempo integral no município.
Quem trabalha na região, onde centenas de
escritórios estão instalados, é obrigado pelos policiais a se
identificar e informar o destino. Por conta da manifestação, a Avenida
Rio Branco, uma das principais do centro da cidade, está bloqueada desde
o período da manhã. Os manifestantes posicionaram um carro de som em
frente à Câmara.