Quarta, 2 de outubro de 2013
Divisão de Homicídios envia material ao MP sem saber paradeiro do ajudante de pedreiro
Em entrevista na
tarde desta quarta-feira, o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de
Homicídios do Rio de Janeiro, disse que o ajudante de pedreiro Amarildo
de Souza, de 47 anos, foi torturado por policiais da Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) da Rocinha, na Zona Sul da cidade. Essa sessão de
tortura incluiu choques elétricos.
"Apuramos que ele foi
torturado. Há um conjunto de provas e serviços da inteligência que nos
levaram a esse detalhe da investigação", afirmou Barbosa. No entanto, o
delegado disse que Amarildo não foi torturado dentro de um contêiner na
Rocinha.
Rivaldo
confirmou que já enviou ao Ministério Público (MP) do Estado a
conclusão do inquérito sobre o desaparecimento de Amarido.
Ele
sumiu no dia 14 de julho depois de ser levado para a sede da Unidade de
Polícia Pacificadora da comunidade. Dez PMs foram indiciados, entre
eles o ex-comandante da unidade, major Edson dos Santos.
Todos
vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de
cadáver. O promotor de Justiça, Homero de Freitas, encarregado do caso,
disse que vai oferecer denúncia contra os acusados nos próximos dias.