O
presidente russo, Vladimir Putin, durante encontro hoje (26) com representantes
dos Brics (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul),
disse que o surgimento da organização terrorista Estado Islâmico é resultado de
“interferência externa”, se referindo à invasão do Iraque pelos Estados Unidos
em 2003. “Não havia terrorismo antes da inaceitável interferência de fora, que
não foi autorizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”, disse ele.
Faltando
menos de dois meses para o encontro da cúpula dos presidentes dos Brics, em
julho, na cidade russa de Ufa, no Barcostostão, Putin defendeu que a luta
contra o crime organizado, o terrorismo e os crimes financeiros seja incluída
na agenda da comunidade internacional.
Participaram
da reunião o conselheiro de Segurança do primeiro-ministro da Índia, Ajit Doval
e o membro do Conselho de Estado da República Popular da China, Yang Jiechi; o
Ministro da Segurança da África do Sul, David Mahlobo e o embaixador do Brasil
na Rússia, Antônio José Vallim Guerreiro.
Os líderes
discutiram maneiras de reforçar a cooperação nas áreas econômica e de
segurança. A operacionalização do Banco de Desenvolvimento dos Brics –
instituição financeira criada para financiar projetos de desenvolvimento nos
países do bloco e outros emergentes – foi um dos temas abordados no encontro. O
Brasil depende de aprovação do Senado Federal para confirmar sua participação
no banco.
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