Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Categoria responde ao ataque fortalecendo a greve

Segunda, 9 de novembro de 2015
Meg e Oton saída da delegacia
No dia 28 de outubro, os professores do Distrito Federal, em greve, estavam fazendo uma manifestação no eixo rodoviário, uma das principais avenidas de Brasília. Era a atividade que fazia parte do calendário aprovado pelo comando de greve. As ruas foram parcialmente fechadas e quando foi feito um acordo com o comando da Polícia Militar para encerrar o ato, e os professores estavam de saída, o BOPE chegou atirando balas de borracha, spray de pimenta e gás lacrimogêneo numa batalha campal. Professores foram arrancados de seus carros com violência pela PM e cinco foram presos, além de dois rodoviários que pararam os ônibus em solidariedade. Entre os presos, estava Meg Guimarães, diretora do Sinpro (sindicato da categoria) e Vice-Presidente da CUT DF, militante da  Corrente O Trabalho.
A resposta dos professores, diante da repressão promovida pelo Governador Rollemberg (PSB), foi a de fortalecer a greve. A população ficou impressionada com a dura agressão. O governador falou em tirar o comandante da PM, mas depois voltou atrás.
No dia 30 de outubro, ocorreu uma das maiores assembleias da categoria, com mais de 12 mil professores. Meg destacou que a agressão aos professores com prisão é uma forma de criminalizar o sindicato e atacar as organizações dos trabalhadores, e que a melhor forma de combater essa política seria maior unidade da categoria até a conquista da pauta apresentada, fortalecendo os piquetes em cada escola e cada regional.
Fonte: CUT Independente e de Luta — Texto originalmente publicado no jornal O Trabalho ed. 776 otrabalho.org.br