O título desse artigo reflete a triste realidade eleitoreira
do Brasil. Dilma e Aécio são ambos, de direita. O
caso criminoso da dívida pública brasileira foi desconsiderado por eles, nunca
foi debatido como deveria. Nem
Aécio e muito menos Dilma falaram da reforma tributária (a redução do peso dos
impostos sobre quem trabalha e produz) junto com a reorganização das despesas
da máquina pública, detonadas pela ganância de poucos, pelo desperdício, pela
incompetência gerencial e pela roubalheira generalizada.
Nesses “debates” do faz de conta na televisão, falar em baixar juros foi outro assunto que passou longe de Dilma e Aécio. PT e PSDB são as duas faces da mesma moeda política-econômica. “Gente” como o netinho-playboyzinho Aécio tem lado, e nunca mereceu a minha mínima consideração, seu compromisso é com o grande capital privado, mas o senhor Luiz Inácio Lula da Silva (e Dilma Rousseff) deve à sociedade explicações sobre denúncias de envolvimento em corrupção e sobre a impressionante evolução patrimonial de sua família.
Esse papo furado de “voto útil”, ou do voto “contra a direita” feita por Dilma, Lula, postes, aliados e agregados é pura chantagem. Aécio Neves venceu facilmente o ultimo debate da Rede Globo. Se irá vencer o segundo turno eleitoral, vai depender da imponderabilidade do eleitorado que deseja mudanças, porém ainda não compreende bem o que significa, realmente, mudar. Até porque a mudança depende mesmo é do povão nas ruas, como em junho de 2013.
Na pobre e vilipendiada democracia brasileira, os partidos hegemônicos e o chamado grande “capital” causam estragos e tragédias na vida de milhões de cidadãos. E nessa arapuca eleitoral que armaram para o eleitor, a “opção” é Dilma ou Aécio, e aqui no Rio de Janeiro, Pezão ou Crivella. Tragédia!
Já faz 12 anos que o PT também fez pacto com esse grande “capital”, está desesperado de perder a “boquinha” dos altos postos na máquina estatal. Nesse domingo, com o “milagre” da urna eletrônica, por volta das 20 horas, já se poderá saber quem irá desgraçar o país pelos próximos 4 anos. Sendo assim, com essas lamentáveis “opções” no segundo turno, coerentemente votarei nulo para presidente e governador.