Trocando
—na mistura poética de Gregório de Matos, o Boca do Inferno, e do Mano Caetano—
a Bahia por Brasília, fica o relato do que hoje se tornou esta terra, em que
deveria jorrar leite e mel. Mas contra o povo só jorra safadeza e fel:
“Triste Brasília, oh, quão
dessemelhante
A ti tocou-te a máquina mercante
Quem tua larga barra tem entrado
A mim vem me trocando e tem
trocado
Tanto negócio e tanto negociante”