Quarta, 24 de julho de 2013
Felipe Caruso
A Gabriela é minha Filha, o que me enche de orgulho. Ela estava num
bar na Lapa e viu a polícia do governador agredir, sem motivo para
fazê-lo, jovens nos bares.
Pois é, Serginho! Até hoje não falei de você em respeito ao seu pai, Sérgio Cabral, e a sua mãe, Magali a quem muito prezo.
Contudo, você deixou que a sua polícia jogasse bombas na minha filha e
nos seus amigos, quando estavam se divertindo num bar da Lapa. Um
daqueles bares que o seu filho, que foi colega dela no Santo Ignácio,
também frequenta.
Por que, Serginho? Você pensa que eles são vagabundos? Não, Serginho!
Vagabundo é você, que nunca trabalhou na vida! Você teve um cargo
comissionado no gabinete do seu Pai por oito anos e nunca apareceu na
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nem para assinar o ponto. Lembra
disso? Todos os funcionários da Câmara lembram.
Mas, esse é o seu modo democrático de ser. Assim que assumiu a
presidência da Assembléia Legislativa, o seu primeiro ato foi iniciar
uma perseguição aos funcionários, dizendo que não admitiria funcionários
fantasmas. Que coisa feia, fantasmão!
ENGRAÇADINHO
Quis bancar o engraçadinho com o Governador Marcello Alencar e ele
ameaçou revelar a origem de suas propriedades em Mangaratiba e Angra dos
Reis e você mudou de assunto.
Apareceu bêbado numa entrevista ao vivo, no sambódromo, falando da
futura presidente Dilma e, logo depois instituiu as blitzen da Lei Seca.
Pergunto-me: Será que é mais perigoso dirigir bêbado um carro ou um
Estado, mesmo a partir de um restaurante em Paris, com guardanapo na
cabeça?
Nós sabemos que você ficou rico. Também sabemos que você não
justificaria sua fortuna num País sério, mas quebra um galho quando
mandar os seus macacos darem porrada nos colegas do seu filho. Fique em
casa para a gente poder lhe encontrar, em vez de se esconder debaixo da
saia da Dilma.
Afinal, faz quatro dias que você não vai pra casa, seus vizinhos estão sentindo a sua falta.”
Fonte: Tribuna da Imprensa
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