Segundo o IBGE a taxa de desemprego em abril foi de 6,4%. Você acredita?
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O IBGE desmistifica os números, o desemprego do povo é maior, desemprego de Dona Dilma assustador
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Além dos 20%: a real taxa do desemprego e sua manipulação estatística
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A seguir matéria oficial da Agência Brasil
Aumento do desemprego e queda da renda ainda não configuram tendência, diz IBGE
Nielmar de
Oliveira Silva
Edição: Jorge Wamburg
O aumento da taxa de desemprego, que subiu 0,2 ponto
percentual de março para abril deste ano passando a 6,4% - a maior desde março
de 2011 - ainda não configura uma tendência, da mesma forma que a queda do
rendimento médio real do trabalho não pode ser entendida como uma reversão das
variáveis do mercado obtidas nos últimos anos.
A avaliação é da técnica da Coordenação de Trabalho e
Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana
Beringuy. Para ela, é perceptível que o mercado de trabalho apresenta
movimentos opostos ao do ano passado, mas não de que isso possa significar
perda das conquistas ou reversão de tendências.
“É claro que, quando comparado com o ano passado, você
observa que há crescimento da taxa de desemprego, diminuição no número de
trabalhadores com carteira assinada e redução da renda em sequência e
intensidade maior este ano, do que a verificada no ano passado, quando o quadro
era bem mais favorável”, explica a técnica do IBGE.
Beringuy ressalta que houve nos últimos anos uma expansão
significativa da taxa de ocupação, do rendimento médio real habitual e do
número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada: “E é preciso que se
ressalte também que essa taxa de 6,4% [do desemprego em abril] é igual à que
foi registrada, por exemplo, em abril de 2011. Só que em 2011 o desemprego era
bem maior, o rendimento era menor e a cobertura sem carteira idem”.
Para a técnica do IBGE, ainda que haja nos primeiros quatro
meses de 2015 uma reversão de variáveis consideradas positivas em 2014, a
trajetória do mercado do trabalho, quando analisada em um período mais longo,
do ponto de vista da estrutura desse mercado, ainda registra ganhos”.
Para Beringuy, ainda não é possível saber, de posse dos
números atuais, se o comportamento do mercado de trabalho no primeiro
quadrimestre do ano configura em uma nova tendência, ou mesmo em uma mudança de
patamar.
“Não temos como saber é se isso é uma tendência que leve os
indicadores de qualidades a sofrer queda de patamar em relação a 2014 e que
haja uma mudança de patamar que faça com que esses indicadores [do mercado de
trabalho] venham a se deteriorar, desfazendo que foi conquistado nos últimos
anos. Mas não acho que seja o caso”, diz a pesquisadora.
Ao avaliar o aumento da taxa de desemprego, a técnica da
Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE atribui o fenômeno muito mais ao
da população desocupada em busca de trabalho, do que à queda do emprego.
Para ela, embora maior que a de abril de 2014, a taxa de
desocupação do mês passado reflete um movimento que vem ocorrendo ao longo
deste ano. “Desde janeiro que a gente vem observando um crescimento significativo
da população desocupada e é ela que vem exercendo pressão sobre o mercado
de trabalho – até porque era um movimento que não vinha ocorrendo no passado”.
Há, segundo a técnica, uma maior pressão sobre o mercado de
trabalho por parte da população desocupada, que não trabalhava, mas que agora
está à procura de trabalho. “E há o fato de que não está havendo expansão da
população ocupada e, em alguns casos, está havendo até mesmo retração – como no
setor industrial e em alguns momentos até mesmo na construção e nos serviços”
ressaltou.
“A população desocupada ou a procura de trabalho está sendo
estimulada pelo contingente de pessoas que voltaram ao mercado, deixando dessa
forma a população não economicamente ativa e que agora está voltando a fazer
parte da força de trabalho”.
Este fenômeno, segundo Beringuy, pode estar refletindo a
queda da renda familiar: “O que se percebe é que o crescimento da taxa de
desocupação está concentrada na faixa etária mais baixa, de 18 a 24 anos, o que
pode indicar pessoas mais jovens procurando trabalho para complementar renda
familiar”, disse ela.