Segunda, 18 de maio de 2015
Jornal do
Brasil
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal
(STF), autorizou, na última quinta-feira (14), a quebra de sigilo bancário e
fiscal do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) no período de 1º de janeiro
de 2011 a 1º de abril de 2014. O pedido
foi feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) dentro de inquérito da
Operação Lava Jato.
Esse inquérito investiga se Collor recebeu cerca de R$
3 milhões em propina em um negócio da BR Distribuidora, empresa
subsidiária da Petrobras.
Em sua delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que
foram
feitos vários depósitos para Collor a pedido de Pedro Paulo, conhecido
como PP, e que foi ministro durante seu mandato de presidente.
Num discurso no plenário do Senado, em março, o Fernando
Collor afirmou que a atuação da Procuradoria geral da República era
parcial" e irretratável.