Segunda, 15 de julho de 2013
The New York TIMES faz análise das atitudes de Dilma diante de protestos
Artigo diz que ao pedir conselhos para Lula, a presidenta passa por marionete
A inabilidade política da presidenta Dilma foi tema de um artigo do The
New York Times, escrito pelo desafeto de Lula, Larry Rohter. Aquele do
visto suspenso, etc. Em seu artigo, Rohter faz uma análise das decisões
da presidenta, desde o início dos protestos, e praticamente todas se
voltaram contra ela.
Constituinte, plebiscito e até o dinheiro dos royalties para a educação
e saúde, segundo Rohter, são ideias jogadas ao vento e sem nenhum
efeito prático. As manifestações continuaram e a presidenta ficou sem
saber o que fazer. ...
“Um mês após surgirem manifestações contra a corrupção oficial,
superfaturamento das obras de infraestrutura e dos estádios da Copa do
Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, brutalidade policial e
inúmeros outros assuntos, uma nuvem de desespero aparece no governo
dela”, diz o artigo de Rohter.
O jornalista ainda lembra as vaias que tem atormentado a presidenta,
inclusive quanto às recebidas pelos prefeitos, logo após anunciar a
liberação de R$ 3 bilhões para a Saúde nos municípios. Greves e fogo
amigo tem atormentado Dilma como se não fosse sobrar ninguém para
estender-lhe a mão. O analista político Bolívar Lamounier, ouvido por
Rohter, foi taxativo. “O que estamos vendo agora era óbvio durante a
campanha: Ela não tem tino para a coisa, não tem jogo de cintura”.
De acordo com o texto, é visível que Dilma não sabe o que fazer, muito
menos, como se portar em um cargo eletivo. Tanto que no momento em que
decidiu se aconselhar com o seu padrinho político, Lula, ela, a
presidenta da República Federativa do Brasil, se deslocou para vê-lo.
Não falou ao telefone, não o convocou para um encontro na capital, ela
foi ao encontro do mentor. Isso teria deixado claro para a população que
ela não estaria no comando e era apenas uma marionete nas mãos de Lula.
Fonte: Blog do Sombra/The New York Times/Portal do Poder/Por: André Brito - 15/07/2013