Sexta, 10 de outubro de 2014
Do Correio Braziliense 
Ação está relacionada ao período em que o
 parlamentar foi secretário de Saúde no governo de José Roberto Arruda, 
entre 2006 e 2010
  
  
  
    
    
    
    
        
        
            
    
    
    
      Eleito deputado 
federal com 39.461 votos, Augusto Carvalho (SD) foi condenado em 
primeira instância pelo Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios 
(TJDFT) por improbidade administrativa à época em que atuou como 
secretário de Saúde na gestão de José Roberto Arruda (PR), entre 2006 e 
2010. O processo aberto pelo Ministério Público do DF e Territórios 
(MPDFT) apura a contratação, com dispensa de licitação, da Real 
Sociedade Espanhola de Beneficência para a gestão do Hospital Regional 
de Santa Maria, em 2009, ao custo de R$ 220 milhões. Augusto vai 
recorrer da sentença proferida pela juíza Mara Silda Nunes de Almeida, 
publicada no mês passado.
Por se tratar de uma decisão em 
primeira instância, o deputado eleito não está sujeito à perda imediata 
dos direitos políticos, embora ela determine a retirada dessas 
prerrogativas por oito anos. Pela Lei da Ficha Limpa, o candidato só 
pode ser impedido de assumir o cargo pelo qual foi eleito se tiver 
contra si uma decisão colegiada de juízes. Ele ainda pode recorrer ao 
próprio TJDFT.
No mesmo processo, além de Augusto e da Real 
Sociedade Espanhola, foram condenados o ex-secretário de Planejamento 
Ricardo Penna; o ex-secretário adjunto de Saúde Florêncio Figueiredo; a 
ex-subsecretária de Programação, Regulação, Avaliação e Controle da 
Secretaria de Saúde Tânia Torres Rosa; e o ex-diretor do Hospital de 
Base do Distrito Federal Milton Menezes da Costa Neto.
