Sábado, 6 de julho de 2013
Do Blog do Mino
Quid Novi
06/07/2013 07:45
Ontem esta coluna publicou que uma
jovem que participava de uma plenária do PT e da CUT no Distrito Federal
foi agredida após ter expressado sua opinião contrária a da autoridade
parlamentar deputado distrital Chico Vigilante. Hoje vamos apresentar a
vítima.
Na 1ª Delegacia de Polícia do DF foi
feita um boletim de ocorrência de agressão física por parte do diretor
executivo da CUT Antonio de Lisboa Amancio Vale. O BO registrado no dia 3
de julho de 2013, às 21h58, pela vitima Patrícia Rodrigues Neves,
professora da rede pública do DF narra os seguintes fatos.
O deputado Chico Vigilante fazia um
pronunciamento pedindo que o PT e a CUT fossem para às ruas defender
uma Constituinte exclusiva para Reformas Políticas, tentando insuflar a
militância contra o plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff.
Além disso, Vigilante e o presidente regional do PT Roberto Policarpo
pregavam modelo Hugo Chaves de calar a imprensa.
A professora contestou o deputado e
foi apontada na reunião como espiã e infiltrada da direita. A jovem
Patrícia Neves disse que a direita é aquela que está no poder. Em
seguida, Chico vigilante determinou que ela deixasse o recinto e ela
respondeu que só sairia com a polícia ou na presença do seu advogado.
Em seguida a plateia gritava “fora”,
“espiã”, “enfiltrada”. E alguns tentaram retirar a filmadora das mãos de
Patrícia que fazia todo o registro. A jovem sofreu escoriações por todo
o corpo, mas conseguiu salvar as imagens e o áudio da assembleia.
O documento feito por Patrícia revela
toda a estratégia desta tendência do PT para colocar a militância nas
ruas e foi entregue à Polícia.
A militância de Lula
A plateia desta Assembleia do PT faz
parte de um segmento do Partido que não está apoiando a presidente
Dilma, querendo o retorno de Lula. O grupo radical exigia da militância
uma ação contra a imprensa, que, segundo eles está a serviço de uma
política conservadora.