Sexta, 10 de outubro de 2014 
Os depoimentos que estarreceram a presidente foram tomados em processo aberto
Do Blog do Josias de Souza
 “Sei que essas informações estão ainda sob sigilo”, disse Dilma. Erro. O
 que corre em segredo são os acordos de delação que resultaram em 
acusações contra a nata da política nacional. Os depoimentos que 
estarreceram a presidente foram tomados em processo aberto. No início de
 cada oitiva, o juiz Sérgio Moro teve o cuidado de pedir aos depoentes 
que se abstivessem de mencionar os nomes de autoridades e congressistas 
detentores de prerrogativa de foro. “Isso vai vir a público no momento 
adequado, segundo as decisões do Supremo Tribunal Federal”, esclareceu o
 magistrado.
 “Eu pedi essas informações”, recordou Dilma. “Então, eu acho muito 
estranho e estarrecedor que no meio da campanha eleitoral façam esse 
tipo de divulgação.'' Novo equívoco. O que Dilma requereu à Procuradoria
 e ao STF foram os depoimentos prestados em segredo por Paulo Roberto 
Costa. Não obteve cópia porque a lei que regula as delações premiadas 
proíbe. O acesso foi negado também à CPI e à própria Petrobras.
 Para Dilma, “é muito importante que a gente não deixe uma coisa [a 
investigação dos petroroubos] se misturar com a outra [a campanha 
eleitoral]. Que não se use isso de forma leviana em momentos eleitorais,
 porque nós não temos acesso a todas as informações.'' Hummmm!
