Quarta, 8 de outubro de 2014

Jader Barbalho, Dilma e Lula. Foto da internet
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Jader Barbalho, Dilma e Lula. Foto da internet
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A denúncia é e formação de quadrilha, crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro
Correio Braziliense
O
Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou ontem uma denúncia contra o
senador Jader Barbalho (PMDB-PA). O processo, que chegou à segunda turma
do Supremo, é de formação de quadrilha, crimes contra o sistema
financeiro nacional e lavagem de dinheiro. No entanto, não há detalhes
sobre as acusações, que correm em segredo de Justiça. No STF desde 2008,
o processo teve origem em uma ação do Ministério Público Federal do
Tocantins, o mesmo que investigou denúncias de fraudes na extinta
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
O senador já esteve envolvido em outras acusações. Em julho do ano passado, ele foi condenado pela Justiça Federal do Tocantins a devolver R$ 2,2 milhões aos cofres públicos por desvio de verba da Sudam. De acordo com a denúncia, os recursos teriam sido aplicados em um projeto fraudulento na empresa Imperador Agroindustrial de Cereis S/A, localizada em Cristalândia. A defesa do senador recorre da ação.
A acusação de desvios de verbas da Sudam, do Banco do Estado do Pará (Banpará) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) fez com que o senador renunciasse ao cargo em 2000 para evitar a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar. Ele chegou a ser preso, e a Sudam foi fechada. Em 2002, Barbalho retomou a vida política ao ser eleito deputado federal. Em 2006, foi reeleito e, quatro anos depois, conquistou vaga no Senado, mas só pôde assumir em dezembro de 2011, quando ficou definido que a Lei da Ficha Limpa não teria validade para as eleições de 2010. Por ter renunciado, ele seria enquadrado na legislação.
O senador já esteve envolvido em outras acusações. Em julho do ano passado, ele foi condenado pela Justiça Federal do Tocantins a devolver R$ 2,2 milhões aos cofres públicos por desvio de verba da Sudam. De acordo com a denúncia, os recursos teriam sido aplicados em um projeto fraudulento na empresa Imperador Agroindustrial de Cereis S/A, localizada em Cristalândia. A defesa do senador recorre da ação.
A acusação de desvios de verbas da Sudam, do Banco do Estado do Pará (Banpará) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) fez com que o senador renunciasse ao cargo em 2000 para evitar a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar. Ele chegou a ser preso, e a Sudam foi fechada. Em 2002, Barbalho retomou a vida política ao ser eleito deputado federal. Em 2006, foi reeleito e, quatro anos depois, conquistou vaga no Senado, mas só pôde assumir em dezembro de 2011, quando ficou definido que a Lei da Ficha Limpa não teria validade para as eleições de 2010. Por ter renunciado, ele seria enquadrado na legislação.