Quinta,
1º de outubro de 2015
Pedro
Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou hoje (1º) a terceira fase da
Operação Acrônimo. Em razão de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), a investigação é sigilosa, por isso, a PF não informou quantos agentes
atuam e quais ações estão em andamento.
As investigações da Operação Acrônimo começaram em outubro
de 2014, quando agentes federais apreenderam R$ 113 mil em uma aeronave que
chegava ao Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Na época,
a PF informou que tinha como foco o combate a uma “organização criminosa
investigada por lavagem de dinheiro e desvios de recursos públicos”.
Entre os presos estava Benedito de Oliveira Neto,
conhecido como Bené e dono da Gráfica Brasil. Naquele ano, atuou na campanha do
então candidato e atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que
negou ser “objeto de investigação no processo”. Ainda naquela etapa da
investigação, o delegado Dennis Kali, então responsável pela operação,
confirmou que o governador petista não era mesmo alvo da investigação.