Quinta, 23 de novembro de 2017
O aumento salarial foi estabelecido como política de Estado.
Por Notas Periodismo Popular / Brasil de Fato / Portal ContextoExato — Foto: Commons.wikimedia.org
Um relatório do Banco Mundial publicado, na semana passada, informa
que, nos últimos anos, a Bolívia atingiu o melhor desempenho na redução
da diferença salarial entre os países da América Latina.
Segundo o coeficiente Gini, parâmetro utilizado na pesquisa, a desigualdade de salários no país que, em 2003, correspondia a 0,53, agora está em 0,44. O coeficiente de Gini indica um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde ao melhor indicador, ou seja, a igualdade absoluta; e 1, o pior.
Segundo a pesquisa, este avanço se deve principalmente a três aspectos: ao desenvolvimento educacional, ao aumento real do salário mínimo nacional e a uma maior formalização do trabalho.
Até 2005, um ano antes da vitória do atual presidente do país, Evo Morales, o salário mínimo nacional era de 440 pesos bolivianos, o que equivale a cerca de 200 reais.
Em 2017, o salário mínimo passou a ser 2 mil pesos, equivalente a 940 reais, o que representa um aumento de 400%, enquanto a inflação anual média durante esses anos foi de 6%.
O ministro de Trabalho, Emprego e Previdência Social, Héctor Hinojosa, pontuou que o aumento salarial foi estabelecido como política de Estado. "O salário é um mecanismo que dinamiza a economia, é uma parte fundamental do nosso modelo, que se sustenta no mercado interno, e é preciso dinamizá-lo", explicou.
O ministro ainda destacou as políticas de redução do desemprego e afirmou que o governo pretende reduzir a taxa de desemprego a 3,5% antes do final do ano. "Quando iniciamos o Programa de Apoio ao Emprego [em 2012], a taxa de desemprego estava em 4,5%", relembrou. Hinojosa esclareceu que "com este investimento que estamos fazendo, em quatro ou cinco meses de atividade, chegaremos a 3,5%. É o que calculamos", disse.
Como aponta o Banco Mundial, a formalização do trabalho - em uma economia com uma forte tradição de trabalho informal - também contribuiu para melhorar os indicadores salariais e a qualidade educacional, considerada "fundamental para criar habilidades que levem a salários mais altos e meios de subsistência sustentáveis".
O crescimento econômico anual de 4% também influiu na redução da desigualdade salarial, pois facilitou a distribuição e a implementação de políticas públicas progressivas. O vice-ministro do Orçamento e da Contabilidade Fiscal do país, Jaime Durán Chuquimia, assegurou que espera que a Bolívia "continue nessa dinâmica para dignificar os salários dos trabalhadores bolivianos”.
Segundo o coeficiente Gini, parâmetro utilizado na pesquisa, a desigualdade de salários no país que, em 2003, correspondia a 0,53, agora está em 0,44. O coeficiente de Gini indica um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde ao melhor indicador, ou seja, a igualdade absoluta; e 1, o pior.
Segundo a pesquisa, este avanço se deve principalmente a três aspectos: ao desenvolvimento educacional, ao aumento real do salário mínimo nacional e a uma maior formalização do trabalho.
Até 2005, um ano antes da vitória do atual presidente do país, Evo Morales, o salário mínimo nacional era de 440 pesos bolivianos, o que equivale a cerca de 200 reais.
Em 2017, o salário mínimo passou a ser 2 mil pesos, equivalente a 940 reais, o que representa um aumento de 400%, enquanto a inflação anual média durante esses anos foi de 6%.
O ministro de Trabalho, Emprego e Previdência Social, Héctor Hinojosa, pontuou que o aumento salarial foi estabelecido como política de Estado. "O salário é um mecanismo que dinamiza a economia, é uma parte fundamental do nosso modelo, que se sustenta no mercado interno, e é preciso dinamizá-lo", explicou.
O ministro ainda destacou as políticas de redução do desemprego e afirmou que o governo pretende reduzir a taxa de desemprego a 3,5% antes do final do ano. "Quando iniciamos o Programa de Apoio ao Emprego [em 2012], a taxa de desemprego estava em 4,5%", relembrou. Hinojosa esclareceu que "com este investimento que estamos fazendo, em quatro ou cinco meses de atividade, chegaremos a 3,5%. É o que calculamos", disse.
Como aponta o Banco Mundial, a formalização do trabalho - em uma economia com uma forte tradição de trabalho informal - também contribuiu para melhorar os indicadores salariais e a qualidade educacional, considerada "fundamental para criar habilidades que levem a salários mais altos e meios de subsistência sustentáveis".
O crescimento econômico anual de 4% também influiu na redução da desigualdade salarial, pois facilitou a distribuição e a implementação de políticas públicas progressivas. O vice-ministro do Orçamento e da Contabilidade Fiscal do país, Jaime Durán Chuquimia, assegurou que espera que a Bolívia "continue nessa dinâmica para dignificar os salários dos trabalhadores bolivianos”.